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Educação depois dos 50: um pilar para o envelhecimento saudável

26/07/2024por Revista Visual

Dentro do cenário da economia prateada, voltada ao crescente segmento de consumidores maduros, a educação emerge como um destaque significativo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), o número de idosos matriculados em instituições de ensino superior no Brasil aumentou em 56% entre 2012 e 2021, totalizando 51,3 mil matrículas. Este crescimento não apenas quantitativo, mas também possui profundas implicações sociais e econômicas.


Johannes Doll, professor titular e membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destaca a relevância da aprendizagem contínua para a preservação das capacidades cognitivas. Segundo ele, o ditado "use it or lose it" (use ou perca) se aplica perfeitamente ao cérebro. "Estudar em idade avançada representa um excelente exercício mental", afirma.